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COMO VENCER A ANSIEDADE E ESTRESSE NAS ORGANIZAÇÕES

Foto do escritor: Alice DamascenoAlice Damasceno

Estamos vivendo tempos de muita correria e cobrança por todos os lados. Desejo, neste artigo, chamar a atenção para uma estatística nada favorável para o mercado de trabalho brasileiro. Segundo a empresa Robert Half, após uma pesquisa envolvendo treze países, revelou que 42% dos profissionais brasileiros convivem com o estresse e ansiedade gerada por suas atividades desempenhadas nas organizações. Segundo este estudo, os principais motivos para tanta ansiedade são: excesso de trabalho e falta de reconhecimento pelo desempenho profissional. O acúmulo de frustrações diminui a motivação para exercer bem suas funções. É como se faltasse “combustível” para continuar o percurso com assertividade.

A ansiedade e o estresse geram, ao longo do tempo, comportamentos indesejáveis que influenciam de forma negativa a qualidade dos relacionamentos. O nervosismo, medo do futuro, alterações no sono, preocupação excessiva, inquietação e irritabilidade podem dificultar os colaboradores a dar o seu melhor para as empresas. É importante ressaltar também que além dos problemas citados acima, o cansaço, falta de motivação, estresse e ansiedade resultam em doenças, desencadeando gripes causadas pela baixa imunidade, depressão, pânico e até casos mais graves como infartos. Portanto, penso ser necessário cuidar da saúde das pessoas e também das empresas. Não me refiro apenas aos lucros, mas também, na qualidade dos relacionamentos entre líderes e colaboradores. Na medida em que entendem que fazem parte de um sistema e precisam funcionar em sintonia entre as partes, fica mais viável preservar a saúde de ambos e gerar lucros satisfatórios.

É necessário que haja respeito, flexibilidade e feedbacks apropriados. Reconhecer o valor e potencial de cada pessoa faz toda a diferença, aumenta a autoestima e promove saúde. Além das necessidades básicas, o ser humano precisa de bons relacionamentos e sentir-se pertencer a um grupo que o valoriza.

O mercado está cada vez mais competitivo, e nesse cenário, ter a possibilidade de trabalhar na área que gosta e ser reconhecido e bem remunerado por seus talentos, é muito bom e sonho de muitos. A maioria das pessoas ainda sofre da “síndrome de domingo à noite”, ficam de mau humor só de pensarem no trabalho que reiniciará na segunda feira.

A boa notícia é que podemos mudar posturas, fazer acordos, reconhecer falhas e nos comprometer de mostrar nossa melhor versão onde estivermos com o objetivo de cumprir nossa missão e ser feliz. Tudo depende da disponibilidade e coragem para fazer mudanças necessárias que gerem transformações significativas. Sair da mesmice, ousar novos procedimentos é próprio daqueles que entendem que a vida é dinâmica e exige olhos atentos e sensíveis para, no devido tempo, quebrar paradigmas e ousar novos “voos”.

A agricultura nos faz entender esse processo; se quisermos frutos de qualidade, precisamos fertilizar o solo, cuidar da semente, esperar o tempo determinado para então usufruir do investimento feito. Conheço algumas pessoas que têm o privilégio de dizer: “eu não trabalho, mas me divirto na função que exerço porque tenho o prazer de fazer o meu melhor”.

Desejo que essa realidade, que parece inocente e piegas, possa crescer em solo brasileiro e estes índices citados acima, que nos envergonham, sejam derrubados e substituídos por mudanças significativas que darão mais lucros na sua dimensão mais extensa para empresas e colaboradores.


Maria Alice Damasceno de Oliveira




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