Costumo usar o ônibus para ir ao centro da cidade onde trabalho. Num determinado dia, dentre as pessoas que com frequência se encontravam no ponto a espera do ônibus, uma mulher, residente do bairro se destacou. Ela chegou, cumprimentou a todos se dirigindo aos conhecidos e estranhos também. Quem não a conhecia olhava com estranheza, afinal, não é muito comum conversar com todo mundo. Muito alegre riu bastante, pois tinha sempre uma novidade para contar.
As pessoas acham graça do seu jeito. Naquele dia, tive a oportunidade de assentar-me ao seu lado. Aproveitei a oportunidade e comentei sobre seu bom humor. Neste instante, ela olhou para mim e disse:
— Independente das circunstâncias, rir faz bem para a alma, alegra o coração e dá brilho nos olhos! A vida fica mais leve!
Concordei com sua afirmação. Enquanto o ônibus seguia sua rota, ela continuava conversando e se comunicando com as pessoas. Uns olhavam assustados, outros ficavam indiferentes ocupados com o celular, porém, a maioria se divertia, e assim, o caminho ficava mais curto e “regado” com pequenas doses de bom humor que provocavam risos e comunicação entre as pessoas.
Ela tem razão, o riso é terapêutico, contagiante, reduz o estresse, estimula o sistema imunológico e renova as energias. Além disso, protege o coração, promove conexão emocional e bem estar além de retardar o aparecimento de rugas.
Dizem que rir é o melhor remédio, portanto, devemos usufruir desta verdade rindo mais, preocupando e julgando menos. Estaremos assim, investindo em nossa saúde de forma divertida, econômica sem efeitos colaterais.
Maria Alice Damasceno de Oliveira
Psicóloga - Master Practitioner em PNL e Neurossemântica
CRP 04/4543
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