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Síndrome do Pânico: Sintomas e Implicações Emocionais

Foto do escritor: Alice DamascenoAlice Damasceno

DEFINIÇÃO:


A síndrome do pânico é um transtorno de ansiedade caracterizado pela ocorrência súbita e intensa de crises de ansiedade, que podem ser acompanhadas por sintomas físicos e emocionais debilitantes. Essas crises são recorrentes e causam medo intenso e preocupação com a possibilidade de ocorrerem novamente, o que pode levar a um impacto significativo na qualidade de vida do indivíduo afetado.

Os sintomas podem variar de pessoa para pessoa, mas geralmente envolvem uma combinação de sintomas físicos, como taquicardia, sudorese, tremores, sensação de falta de ar, náuseas, tonturas e desconforto no peito, juntamente com sintomas emocionais, como medo intenso de morrer, medo de perder o controle ou enlouquecer, e uma sensação de irrealidade ou desconexão do ambiente ao redor.

É comum que as crises de pânico ocorram de forma inesperada, sem um gatilho aparente, o que pode aumentar a ansiedade e a preocupação do indivíduo em relação à possibilidade de novas crises ocorrerem. A frequência das crises varia de pessoa para pessoa, podendo ocorrer diariamente, semanalmente ou em períodos mais espaçados.


SINTOMAS EMOCIONAIS


Além dos sintomas agudos, a síndrome do pânico também pode ter implicações emocionais significativas. A constante preocupação em relação às crises futuras pode levar a um estado de hiper vigilância e antecipação ansiosa, o que pode resultar em um aumento da ansiedade geral e em comportamentos de evitação, nos quais o indivíduo procura evitar situações ou locais que possam desencadear uma crise.

Essa evitação pode provocar restrições significativas na vida do indivíduo, como evitar lugares públicos, eventos sociais, viagens ou atividades que antes eram prazerosas. Isso pode resultar em um isolamento social, dificuldades nos relacionamentos interpessoais e até mesmo na limitação das atividades diárias e ocupacionais.

As implicações emocionais também podem incluir o desenvolvimento de transtornos adicionais, como agorafobia (medo de estar em lugares ou situações em que é difícil escapar ou obter ajuda em caso de crise de pânico), depressão e ansiedade generalizada. A síndrome do pânico também desencadeia alterações na autoestima e autoeficácia do indivíduo, levando a sentimento de insegurança, medo de julgamento e perda de confiança em si mesmo.

É importante identificar esses sintomas, caso ocorram e buscar orientação profissional para obter maiores informações e encontrar tratamento assertivo para cuidar deste mal-estar.


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