
A vida nos reserva surpresas, e de uma hora para outra, nossos planos podem ser interrompidos. Algumas pessoas são, por excelência, servidoras, e outras se comportam com indiferença às necessidades dos outros na maior parte do tempo.
Estava caminhando próximo à minha casa e, de repente, levei um tropeção. Caí, bati a cabeça com o rosto no chão com muita força porque perdi o equilíbrio. Eu era moradora nova no bairro e ainda não conhecia bem meus vizinhos. Quando tentei levantar-me havia alguma dificuldade. Assustei-me porque meu nariz sangrava muito, e por alguns instantes, fiquei sem ação. Foi quando um senhor, neste exato momento, ao sair de sua casa, me viu no chão e veio para ajudar-me a levantar. Imediatamente ele chamou sua esposa que me conduziu até sua casa para os primeiros socorros.
Deitei num sofá muito confortável. Pegaram gelo e ficaram conversando comigo. Felizmente não aconteceu nada de grave e foi possível voltar para casa depois de ter interrompido a caminhada.
Com esta ação, me senti acolhida e cuidada por pessoas que nunca tinha visto. Agradeço a Deus por suas vidas. Pude constatar que ainda existem pessoas sensíveis e disponíveis a ajudar numa emergência, simplesmente porque o outro necessita daquele momento.
A vida pode nos proporcionar oportunidade para prestar ajuda, mas também vivermos situações nas quais precisaremos do auxílio de alguém, afinal, ninguém é autossuficiente.
Maria Alice Damasceno de Oliveira
Psicóloga - Master Practitioner em PNL e Neurossemântica
CRP 04/4543
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