O Brasil há alguns anos, era considerado um país com muitos jovens. Hoje a realidade mudou. Observando as pessoas que transitam pelas ruas, é fácil perceber que o número de idosos aumentou significativamente.
Com o Estatuto do Idoso, algumas exigências passaram a ser feitas para atender suas necessidades. O avanço da medicina preventiva e novos medicamentos surgindo, aumentou a expectativa de vida e consequentemente o número de idosos com disposição que levam a vida mais saudável. Outros, porém, mais debilitados, são mais lentos e necessitam de mais atenção. Estes muitas vezes acabam sendo discriminados devido à pressa e impaciência de algumas pessoas. Por andarem mais devagar, são quase “atropelados” por apressados que desejam andar mais rápido. Quando entram nos ônibus, nem sempre contam com a gentileza e paciência dos demais passageiros. Ao usarem o elevador para cadeirante, é visível a insatisfação estampada na fisionomia dos passageiros. Os acentos reservados para idosos nem sempre são respeitados. Muitas vezes são utilizados por jovens que não desgrudam seus olhos do celular. Nos bancos e caixas eletrônicos, a situação não é diferente.
Creio haver necessidade de nos adaptarmos a esta realidade e sermos sensíveis às mudanças, porque, afinal de contas, se não morrermos antes dos sessenta anos, também seremos parte desta população que merece atenção e respeito.
Commentaires