No início da tarde, entrei numa agência bancária para fazer um saque. O que me chamou a atenção foi um rapaz que estava na fila falando ao celular. Observei que ao chegar sua vez de usar a máquina, ele continuou a conversa. Falava alto sem nenhuma discrição. Contava para a pessoa com a qual conversava, que tinha ido a uma festa no final de semana, e que a festa, segundo ele, estava boa e animada, porém não tinha conseguido “pegar” nenhuma garota, pois estavam todas “travadas” ou acompanhadas. Em sua conversa, ele começou a dar detalhes de suas tentativas mal sucedidas.
Na fila, algumas pessoas ouvindo o diálogo, faziam “caras” e “bocas”. A moça que estava na minha frente cedeu-me o lugar e comentou que eu poderia usar o caixa eletrônico, pois gostaria de ouvir o final da história... O rapaz disse ao telefone que estava solteiro, nisso olhei para ela e percebi suas intenções. Aceitei a gentileza e fui fazer o saque, afinal, a fila anda.
Maria Alice Damasceno de Oliveira
Psicóloga - Master Practitioner em PNL e Neurossemântica
CRP 04/4543
Comments