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PRESSA COTIDIANA

Foto do escritor: Alice DamascenoAlice Damasceno

Atualizado: 27 de set. de 2019


A maioria das pessoas anda pelas ruas apressadas com o objetivo de chegarem onde almejam. Temos acesso à internet, máquinas eletrônicas que nos facilitam, porém, mesmo assim, parece que o tempo está passando mais depressa e, por isso, temos a necessidade de “correr” para dar conta dos compromissos assumidos no trabalho ou com a família.

Observando as pessoas andarem pelas ruas, percebo nelas muita impaciência quando precisam desacelerar por conta de um idoso que anda devagar ou a um cadeirante com dificuldade para se locomover. Via de regra franzem a testa e se desviam logo, ultrapassando aqueles que possuem ritmo mais vagaroso.

Entre as pessoas que transitavam na calçada, uma cena me chamou a atenção. Um homem falava ao celular, e ao mesmo tempo, segurava firme a mão de seu filho que tinha aproximadamente 5 anos. O pai do menino andava muito rápido, parecia estar com pressa para chegar a algum lugar, e enquanto isto, a criança que segurava sua mão, corria para poder acompanhar o ritmo acelerado imposto a ela. Como não conseguia caminhar tão rápido, reclamou dizendo que estava cansado. Neste momento, o senhor chamou a atenção do garoto e disse que estavam atrasados, continuou andando rápido, indiferente à reclamação do filho.

Apesar da urgência em chegar a seu destino, percebi que aquele homem teve uma insensibilidade seguida de desrespeito pelo fato de impor ao filho uma condição imprópria para ele. Não levou em conta seu cansaço nem sua reclamação, afinal, o compromisso era mais importante. O pai não acolheu a necessidade do menino e continuou caminhando apressadamente forçando-o a correr para acompanhá-lo.


Maria Alice D. de Oliveira

Psicóloga/Master Practitioner em PNL e Neurossemântica

CRP:04-4543

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